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Um livro branco (whitepaper) descrevendo modalidades alternativas para a publicação de material acadêmico tão diversos quanto comentários, pré-publicações, dados de pesquisa bruta, pôsteres de conferências e muito mais. Muitos exemplos de minha própria bibliografia são retratados, juntamente com seus dados de citação, mostrando que esse tipo de autopublicação académica alternativa pode ser totalmente rastreável e citável.

Introdução

Atualmente, o paradigma da publicação científica gira basicamente em torno de um modelo: o de publicações editoradas e revisadas por pares. Dominado por algumas poucas empresas e instituições, este modelo baseia-se em periódicos científicos que publicam em meio impresso, na internet, ou ambos, trabalhos que passam por uma laboriosa seleção de qualidade. Inicialmente, um corpo editorial avalia a qualidade geral das submissões, sua adequação à linha editorial do periódico, sua aparente solidez científica, o desenho geral e o interesse para a audiência do periódico. Após este filtro altamente subjetivo, os manuscritos ainda não publicados são enviados para revisores técnicos, normalmente pessoas com profundo conhecimento da área sobre a qual a submissão trata. Pelo menos dois destes revisores são acionados pelos editores. Caso os dois aceitem a incubência e aprovem o manuscrito, o mesmo é encaminhado para publicação.

O modelo editorial acadêmico tradicional baseia-se em jornais financiados pelos leitores, por instituições (universidades, governos, empresas) e por bibliotecas que adquirem assinaturas pagas. Trata-se de uma indústria organizada e altamente lucrativa, além de um oligopólio efetivo (1), no qual os cinco principais grupos editoriais controlam 50% de todas as publicações e tiveram um lucro conjunto da ordem de 10 bilhões de dólares (1). Nem sempre esse foi um negócio de empresas gigantes, todavia. Jornais acadêmicos constituem o principal canal de divulgação científica desde o século XIX. Até a Segunda Grande Guerra, todavia, eram publicados principalmente por sociedades científicas. Somente a partir daí consolidou-se a indústria editorial acadêmica privada. Atualmente, a maioria das antigas editoras e jornais de sociedades científicas foram adquiridas por empresas privadas (1).

Diversos autores têm apontado para o fato de que o corpus acadêmico representado pelas publicações científicas é dominado por um grupo de países ocidentais, e este corpus é comumente denominado mainstream science, enquanto, em contraposição, o restante do mundo acadêmico representa a peripheral science. Esta divisão arbitrária pode ser comparada, grosso modo, com a divisão econômica muitas vezes identificada como teoria da dependência que divide o mundo em países centrais (core) e periféricos. Assim, o modelo editorial acadêmico atual reflete, em grande parte, a divisão geográfica entre países desenvolvidos e em desenvolvimento, usando o critério do Banco Mundial (2,3). Essa prática não permanece nesse nível apenas, descendo para uma camada de instituições de excelência e até chegar ao nível de pesquisadores individuais, e serve como um mecanismo de retroalimentação positiva para manter a hegemonia no mundo acadêmico (4). Resumidamente, pesquisadores de elite em instituições de ponta publicam nos mais renomados jornais. A ordem pode ser modificada aleatoriamente: Os mais renomados jornais são aqueles onde publicam pesquisadores de elite de instituições de ponta. É um modelo autocentrado, auto-referenciado e fechado. Popularmente, cientistas referem-se a essa classificação (rank) de jornais, instituições e pesquisadores como first tier, second tier e até third tier, termos intimamente relacionados com o poder econômico (5), porém usados de forma imprecisa.

Problemas no paraíso

Uma série de problemas aflige o modelo de publicação de trabalhos revisados por pares. O viés imposto pela fase inicial de avaliação editorial é bem óbvio, porém grandemente negligenciado nas discussões sobre o assunto. Os editores de um periódico, via de regra, imprimem sua marca sobre a linha editorial do periódico, muitas vezes de forma notável, porém, nem sempre de forma imparcial. É realmente difícil de imaginar que, num cenário onde existem milhares de periódicos científicos disputando entre si um mercado grande, porém heterogêneo, a imparcialidade consiga ser mantida sistematicamente. A parcialidade nas publicações científicas tem uma denominação: viés de publicação (6). Ele é muitas vezes invocado quando pesquisadores de centros menos proeminentes ou periféricos não conseguem alcançar a via principal de publicações acadêmicas, baseada e girando quase que exclusivamente em torno de países desenvolvidos. No entanto, formas mais sutis de viés de publicação são ainda mais comuns, embora menos visíveis. Resultados negativos, por exemplo, raramente chegam às páginas de grandes periódicos de divulgação científica, ao contrário de “achados reveladores”. A falta sistemática de publicação dos resultados negativos parece afetar de forma importante, por exemplo, as ciências da saúde. Ensaios clínicos que mostram resultados são mais fáceis de publicar do que aqueles que mostram ausência de efeito de algum tratamento (7). Embora um fenômeno complexo como o viés de publicação seja necessariamente multifatorial e envolva muito mais do que os editores de periódicos científicos, estes têm parte de responsabilidade nos desvios de julgamento de publicações revisadas por pares.

Um outro problema muitas vezes apontado é a falta de transparência nas revisões por pares. Normalmente, os revisores elencados pelos editores de publicações científicas prestam um serviço ad hoc e não integram um corpo fixo de consultores. Além disso, suas identidades são normalmente desconhecidas. Não existe, portanto, garantia de que os revisores escolhidos representem o campo de estudo do manuscrito julgado, ou que ao menos sejam versados na área específica de estudo em questão. Além disso, o sistema de revisão por pares é construído para avaliar metodologicamente e cientificamente o conteúdo de manuscritos, mas não para detectar má fé. Tanto do ponto de vista dos autores, quanto dos revisores, existem dúvidas e desconfianças acerca da objetividade e honestidade de cada parte envolvida neste processo. Várias propostas tem sido criadas para tentar remediar este tipo de problema (8).

O modelo de revisão por pares é economicamente dominado por editoras e jornais que cobram assinaturas e recebem fomentos de agências governamentais e sociedades científicas (9). A quase totalidade dos mais importantes jornais científicos encontra-se em países desenvolvidos e publica exclusivamente em inglês, o que também é apontado como fonte de viés, afetando o que e como se vai publicar. Publicações em línguas nacionais de menor expressão, mesmo que estejam entre as mais faladas do planeta, são pouco lidas mesmo em seus países de origem, em contraste com as publicações científicas em inglês. Embora faça sentido para melhor comunicação internacional que haja uma língua universal, isto impõe um necessário obstáculo aos cientistas cuja língua nativa não é o inglês (4).

Acesso aberto

Uma alternativa recente ao modelo clássico de publicação científica mediante assinaturas é o acesso aberto, ou Via Dourada, modelo no qual as publicações estão disponíveis gratuitamente na internet para serem acessadas, e o custo de publicação é cobrado de autores ou instituições. A publicação científica em português no Brasil, por exemplo, é dominada pelos periódicos do Scielo, um repositório de publicações científicas de acesso aberto, financiado por agências governamentais brasileiras. O modelo de acesso aberto tem recebido críticas constantes sobre a interferência na objetividade do processo de revisão pelo fato dos autores e instituições que financiam as pesquisas pagarem as publicações. Ataques recentes mostraram a fragilidade do processo de revisão por pares no modelo de acesso aberto (10). No entanto, é o modelo de publicação acadêmica que mais cresce e todos os grandes grupos editoriais acadêmicos têm hoje sua seção de acesso aberto.

A sistemática de revisão e publicação em periódicos de acesso aberto é essencialmente a mesma que em jornais tradicionais: revisão por pares. Assim como no modelo tradicional, a qualidade das revisões é comumente criticada, e exemplos anedóticos de erros existem inúmeros (11). A proliferação de editoras e jornais de acesso aberto que publicam exclusivamente em mídia eletrônica (o que amplia consideravelmente a velocidade e capacidade de publicação) é apontada também como um fator de sobrecarga no sistema de revisão por pares, já fragilizado por críticas e dificuldade de encontrar revisores voluntários (11). Dessa forma, o acesso aberto tem uma imagem associada com uma revisão por pares algo mais frágil, talvez insuficiente. Objetivamente, não existe nenhuma comprovação deste tipo de idéia, principalmente porque as revisões ocorrem de maneira privada e não existe como quantificá-las ou qualificá-las, muito menos como comparar o modelo tradicional com o acesso aberto.

Do ponto de vista geográfico, ocorre com os periódicos de acesso aberto o inverso do que acontece no modelo tradicional. A maioria das publicações no acesso aberto vêm de países e instituições consideradas periféricas, fora do núcleo ou corrente principal da ciência. Um detalhe aparentemente paradoxal, porém importante, é que pesquisadores de países da periferia (por critérios do Banco Mundial), com renda per capita inferior, têm a mesma propensão a pagar pelas publicações em acesso aberto quanto pesquisadores da corrente principal, que costumam ter financiamento de pesquisa muito maior (2). Isso é visto por alguns como indicando a maior permissividade do sistema de publicação de acesso aberto. De fato, uma comparação mostrou que o jornal de acesso aberto PLOS One aceitou 70% dos trabalhos submetidos em 2011, enquanto o jornal híbrido (publicação convencional ao lado de acesso aberto) Physical Review Letters publicou menos de 35% no mesmo período e a revista tradicional Nature publicou apenas 8% (12).

Uma crítica frequente ao modelo de acesso aberto é em relação aos valores cobrados de autores ou instituições para a publicação dos artigos. Os preços variam de US$399 (por autor) no periódico PeerJ a US$5000 (por artigo) na revista Cell Reports. Em 2011, a indústria editorial acadêmica gerou 9.4 bilhões de dólares e publicou 1.8 milhão de artigos em inglês, a um custo médio de US$5000 por artigo. De acordo com análises, descontando a margem de lucro, o custo individual por artigo para as casas de publicação ficaria em torno de US$2700. Para críticos, esse valor está artificialmente inflacionado e o custo, na verdade, pode ser muito menor. Isso explicaria porque uma empresa como a PeerJ pode cobrar um valor dez vezes menor do que outras. Por outro lado, especialistas em publicação científica acreditam que a PeerJ não terá condições de manter um negócio auto-sustentável e nem muito menos lucrativo (13).

Entra a Via Verde

Alternativas que não envolvem dilemas financeiros ou obstáculos à divulgação científica têm sido propostas cada vez mais frequentemente. Um conjunto de modalidades de publicação díspares pode ser agrupado no rótulo de Via Verde do acesso aberto, onde as publicações ficam disponíveis gratuitamente ao público na internet, mas os custos de publicação são diluídos por não haver um veículo “periódico”, substituído por repositórios onde os próprios autores “publicam” ou depositam seu trabalho (auto-arquivamento). Esses manuscritos (ou outras formas de trabalho acadêmico) não são revisadas por pares, nem passam pela avaliação de um corpo editorial. Tais repositórios são, em sua maioria, sediados em instituições universitárias, embora existam modelos híbridos onde uma empresa provê tanto serviços de acesso aberto pago pelos autores (também chamado de Via Dourada), quanto um repositório de auto-arquivamento. Uma série de modalidades diferentes de publicação acadêmica tem surgido, com maior ou menor participação de mediadores como instituições educacionais, governo e empresas. Um portal popular de publicação acadêmica alternativa tem como lema: “obtenha crédito por toda a sua pesquisa” e aceita submissões de qualquer tipo de material acadêmico. Alguns serviços de internet que recebem material apresentado em conferências ou outras formas de divulgação de informação fazem uma avaliação geral para determinar a qualidade do material postado. Alguns serviços somente publicam online o material após esta avaliação. Outros publicam de imediato qualquer material depositado e, somente após, realizam uma avaliação. Esta avaliação difere da análise editorial de um periódico científico, sendo realizada apenas para assegurar a natureza acadêmica do material depositado.

A proliferação recente de diversos canais diferentes que permitem a publicação de materiais acadêmicos não convencionalmente incluídos em publicações revisadas por pares mostra a força do fenômeno. Coletivamente, estes canais fazem parte do movimento da Ciência Aberta, que busca democratizar o acesso à informação acadêmica, reduzindo as barreiras à livre divulgação de idéias e resultados de pesquisas (14). A Ciência Aberta pode ser vista, por sua vez, como parte de uma tendência político-acadêmica mais ampla, já denominada em certo momento de Filosofia Aberta, que envolve uma forma de conhecer inovadora e também uma forma de interpretar essa nova forma de conhecer (14). Ainda um termo em evolução, a Ciência Aberta tem raízes nos movimentos de software livre e de código aberto das Ciências da Informação e depende fortemente dos recentes avanços da internet e das mídias de comunicação. É considerada uma inovação disruptiva no sentido em que tende a mudar definitivamente o modo como fazemos e disseminamos a ciência. A Via Verde do acesso aberto tem o potencial de, ao contrário dos modelos mais disseminados hoje em dia, democratizar verdadeiramente o acesso à informação e subverter a dicotomia centro-periferia que está no cerne do mundo acadêmico hoje em dia.

Nas próximas seções, listo várias formas diferentes de publicação de material acadêmico fora do modelo tradicional e igualmente fora da Via Dourada do acesso aberto.

Publicações da via verde

Esta listagem traz um conjunto não exaustivo de formatos alternativos de publicação acadêmica, com exemplos de meu próprio material, depositado em múltiplos canais diversos. Existem cada vez mais vias e formas de divulgação científica, e este e-manuscrito (que já está na quarta versão), continuará sendo atualizado periodicamente.

Pôsteres publicados em repositórios acadêmicos:

Magalhaes R, Felix J, Albuquerque J et al. Evaluation of the analgesic effect of venlafaxine, a serotonin and noradrenaline reuptake inhibitor [v1; not peer reviewed]. F1000Research 2015, 4:1259 (poster) https://doi.org/10.7490/f1000research.1110985.1

Fontenele J, Freire P, Santos K et al. Focal brainstem tumors: report of patients treated in a brazilian pediatric oncological center [v1; not peer reviewed]. F1000Research 2015, 4:1363 (poster) [Portuguese] https://doi.org/10.7490/f1000research.1111076.1

Felix F, Santos K, Freire P et al. Diffuse intrinsic pontine gliomas: report of patients treated in a brazilian pediatric oncological center [v1; not peer reviewed]. F1000Research 2015, 4:1362 (poster) [Portuguese] https://doi.org/10.7490/f1000research.1111075.1

Santos K, Lima R, Bastos MV et al. Retrospective evaluation of patients with recurrent brain tumors treated with vinblastine or temozolomide at the Albert Sabin Children’s Hospital between 2007-2012 [v1; not peer reviewed]. F1000Research 2015, 4:1256 (poster) [Portuguese] https://doi.org/10.7490/f1000research.1110982.1

Felix F, Feitosa M, Bezerra MdC et al. Undifferentiated intracardiac tumor [v1; not peer reviewed]. F1000Research 2015, 4:1358 (poster) [Portuguese] https://doi.org/10.7490/f1000research.1111073.1

Felix F, Freire P, Santos K and Fontenele J. Predictors of survival in children with ependymoma from a single center: using random survival forests [v1; not peer reviewed]. F1000Research 2015, 4:1209 (poster) https://doi.org/10.7490/f1000research.1110937.1

Felix F, Mattos JP, Hirth C and Fontenele J. Everolimus for patients with tumors associated with tuberous sclerosis and neurofibromatosis [v1; not peer reviewed]. F1000Research 2015, 4:1357 (poster) [Portuguese] https://doi.org/10.7490/f1000research.1111072.1

Alves N, Aquino R, Veras I and Felix F. A case of medulloblastoma with late neurologic deterioration [v1; not peer reviewed]. F1000Research 2015, 4:1343 (poster) [Portuguese] https://doi.org/10.7490/f1000research.1111060.1

Felix F, Veras I, Nogueira C and Juvenia F. Nimotuzumab in a case of recurrent glioblastoma expressing a new EGFR mutation [v1; not peer reviewed]. F1000Research 2015, 4:1303 (poster) [Portuguese] https://doi.org/10.7490/f1000research.1111020.1

Felix F, Veras I, Bacalhau AF and Fontenele J. Nimotuzumab in patients with progressive diffuse intrinsic pontine glioma [v1; not peer reviewed]. F1000Research 2015, 4:1302 (poster) https://doi.org/10.7490/f1000research.1111019.1

Felix F and Fontenele J. Chemoradiotherapy with etoposide, cisplatin, and ifosfamide associated with valproic acid for patients with diffuse intrinsic pontine glioma [v1; not peer reviewed]. F1000Research 2015, 4:1301 (poster) [Portuguese] https://doi.org/10.7490/f1000research.1111018.1

Felix F, Araújo O, Trompieri N et al. Treatment of pediatric patients with recurrent brain tumors with vinblastine [v1; not peer reviewed]. F1000Research 2015, 4:1300 (poster) [Portuguese] https://doi.org/10.7490/f1000research.1111017.1

Felix F, Araújo O, Trompieri N et al. Treatment of pediatric patients with multiply recurrent brain tumors with temozolomide and valproic acid [v1; not peer reviewed]. F1000Research 2015, 4:1299 (poster) [Portuguese] https://doi.org/10.7490/f1000research.1111016.1

Barcelos P, Trindade V, Aguiar L et al. Ewing sarcoma in the skull of an infant: case report [v1; not peer reviewed]. F1000Research 2015, 4:1258 (poster) [Portuguese] https://doi.org/10.7490/f1000research.1110984.1

Trindade V, Barcelos P, Aguiar L et al. Intramedullary granulocytic sarcoma [v1; not peer reviewed]. F1000Research 2015, 4:1257 (poster) [Portuguese] https://doi.org/10.7490/f1000research.1110983.1

Freire P, Felix F, Santos K et al. Descriptive longitudinal study of pediatric patients with primary brain tumors: establishment of a hospital registry [v1; not peer reviewed]. F1000Research 2015, 4:1370 (poster) [Portuguese] https://doi.org/10.7490/f1000research.1111083.1

Felix F, Azevedo JR, Feitosa M et al. Childhood pleuropulmonary blastoma [v1; not peer reviewed]. F1000Research 2015, 4:1304 (poster) [Portuguese] https://doi.org/10.7490/f1000research.1111021.1

Felix F, Albuquerque J and Fontenele J. Subependymal Giant Cell Astrocytoma with good response to oral everolimus – a case report [v1; not peer reviewed]. F1000Research 2015, 4:1233 (poster) [Portuguese] https://doi.org/10.7490/f1000research.1110960.1

Felix F, Albuquerque J and Fontenele J. Survival analysis ​of pediatric patients with brain tumors using a machine learning method: decision tree analysis by recursive partitioning [v1; not peer reviewed]. F1000Research 2015, 4:1223 (poster) [Portuguese] https://doi.org/10.7490/f1000research.1110950.1

Felix F, Veras I, Nogueira C et al. Seizure prophylaxis with valproic acid in pediatric patients with brain tumors [v1; not peer reviewed]. F1000Research 2015, 4:1210 (poster) https://doi.org/10.7490/f1000research.1110938.1

Pré-publicações:

Sales M, Figueiredo KS, Fontenele JB, Viana GS, Felix FH. (2015) Sibutramine antinociceptive effect in female rodents is not dependent on catecholaminergic signaling. PeerJ PrePrints 3:e1544v2 https://doi.org/10.7287/peerj.preprints.1544v2

Figueiredo KS, Sales ML, Fontenele JB, Viana GS, Felix FH. (2015) Valproate antinociceptive and anti-inflammatory effect in female rodents. PeerJ PrePrints 3:e1613v1 https://doi.org/10.7287/peerj.preprints.1613v1

Apresentações acadêmicas (diapositivos):

Felix F. Management of infantile hemangiomas [v1; not peer reviewed]. F1000Research 2015, 4:1231 (slides) [Portuguese] https://dx.doi.org/10.7490/f1000research.1110958.1

Albuquerque J, Fontenele J and Felix F. Propranolol treatment for children with hemangiomas – final report [v1; not peer reviewed]. F1000Research 2015, 4:1232 (slides) [Portuguese] https://dx.doi.org/10.7490/f1000research.1110959.1

Felix, Francisco (2015): Clinical treatment of malignant brain tumors in pediatric patients. figshare. https://dx.doi.org/10.6084/m9.figshare.2007588.v1

Felix, Francisco (2015): Clinical treatment of low-grade gliomas in pediatric patients. figshare. https://dx.doi.org/10.6084/m9.figshare.2007543.v1

Resumos publicados em anais de congressos e depositados em repositórios:

Felix, Francisco (2016): Wilms tumor with cardiac extension - case report. [portuguese]. figshare. https://dx.doi.org/10.6084/m9.figshare.2059830.v1

Artigos publicados em jornais acadêmicos locais e depositados em repositórios:

Bonavides de Castro, Patrícia; Santos Bruno, Débora; Rodrigues Filho, Filadelfo; Felix, Francisco; Roberto Lavor Porto, Paulo; Odorico de Moraes Filho, Manoel (2016): Evaluation of the Interference of Cyclosporin in the Development of Metastasis in a Low Malignant Murine Tumor [portuguese]. figshare. https://dx.doi.org/10.6084/m9.figshare.2059851.v1

Felix, Francisco (2016): Treatment of hemangioma in pediatric patients. [portuguese]. figshare. https://dx.doi.org/10.6084/m9.figshare.2059821.v1

Comentários autopublicados sobre artigos acadêmicos:

Felix, Francisco; Fontenele, Juvenia Bezerra (2016): Statin effect in fibromyalgia syndrome patients may not be easily predictable. figshare. https://dx.doi.org/10.6084/m9.figshare.3179281.v1

Felix, Francisco; Fontenele, Juvenia Bezerra (2016): Side effects of propranolol used for the treatment of hemangiomas of infancy. figshare. https://dx.doi.org/10.6084/m9.figshare.3175576.v1

Projetos aprovados em comitês de ética em pesquisa:

Felix, Francisco. (2016). Phase IIa (proof of concept) Trial of Valproic Acid with Chemotherapy and Radiotherapy for Patients with Diffuse Intrinsic Pontine Glioma in Childhood and Adolescence - VALQUIRIA. Zenodo. https://dx.doi.org/10.5281/zenodo.44888

Felix, Francisco. (2016). Retrospective analysis of off-label treatment with beta-blockers in pediatric patients with hemangiomas diagnosed between January and December 2009 at Hospital Infantil Albert Sabin. Zenodo. https://dx.doi.org/10.5281/zenodo.44890

Felix, Francisco. (2016). Longitudinal observational study of pediatric patients with primary brain tumors: establishment of a hospital-based registry. Zenodo. https://dx.doi.org/10.5281/zenodo.44885

Felix, Francisco. (2016). Treatment assessment of pediatric brain tumor patients in Hospital Infantil Albert Sabin between 2007-2008 (amended to 2007-2010). Zenodo. https://dx.doi.org/10.5281/zenodo.44253

Monografias de trabalhos de conclusão de curso de alunos de graduação sob minha supervisão (rascunho):

Lima, Rayra A C et al.. (2016). Evaluation of adverse events of chemotherapy in patients with central nervous system tumors: a retrospective study - first major draft release. Zenodo. https://dx.doi.org/10.5281/zenodo.45085

Manuscritos criados no Authorea, integrados com o Github e depositados no Zenodo:

Francisco H C Felix. (2016). Modelo de anteprojeto para relato de caso. Zenodo. https://dx.doi.org/10.5281/zenodo.49874

Macros e programas depositados publicamente:

Francisco H C Felix. (2016). rapadura: ff macro para OOo. Zenodo. https://dx.doi.org/10.5281/zenodo.46239

Comentários em Pubmed Commons (revisão pós-publicação):

Felix, F. (2014). Comment on “The response and survival of children with recurrent diffuse intrinsic pontine glioma based on phase II study of antineoplastons A10 and AS2-1 in patients with brainstem glioma.” By Burzynski et al. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24718705#cm24718705_6838

Felix, F. (2014). Comment on “Inadvertent high-dose therapy with temozolomide in a child with recurrent pontine glioma followed by a rapid clinical response but deteriorated after substitution with low-dose therapy.” By Wang et al. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24732058#cm24732058_7147

Revisão pré-publicação (arbitragem):

Francisco H C Felix. (2013). Pre-publication review of “Gajjar, S., Mazloom, A., Chintagumpala, M., Mahajan, A., C. Paulino, A. 2014. Secondary Glioblastoma Multiform in a Patient with CHARGE Syndrome and Prior Radiation Therapy for Medulloblastoma. Pediatric Hematology-Oncology, 31: 366”. https://publons.com/review/227398/

Francisco H C Felix. (2011). Pre-publication review of “Madhumita, N., Suhas K., G., Rakesh K., M., Supratim, D., Krishnendu, M. Infection associated hemophagocytic syndrome in childhood tuberculosis: A case report. Journal of Pediatric Infectious Diseases, 5: 91”. https://publons.com/review/234534/

Francisco H C Felix. (2010). Pre-publication review of “H. Solomon, D. 2010. The Comparative Safety of Analgesics in Older Adults With Arthritis. Archives of Internal Medicine, 170: 1968”. https://publons.com/review/227448/

Francisco H C Felix. (2009). Pre-publication review of “Collins, P., Baudo, F., Huth-Kühne, A., Ingerslev, J., M Kessler, C., Castellano, M., Shima, M., St-Louis, J., Lévesque, H. 2010. Consensus recommendations for the diagnosis and treatment of acquired hemophilia A. BMC Research Notes, 3: 161”. https://publons.com/review/227451/

Francisco H C Felix. (2009). Pre-publication review of “R. Meacham, L., A. Sklar, C., Li, S., Liu, Q., Gimpel, N., Yasui, Y., A. Whitton, J., Stovall, M., L. Robison, L., C. Oeffinger, K. 2009. Diabetes Mellitus in Long-term Survivors of Childhood Cancer. Archives of Internal Medicine, 169: 1381”. https://publons.com/review/227452/

Francisco H C Felix. (2009). Pre-publication review of “L. Cox, C., M. Hudson, M., Mertens, A., Oeffinger, K., Whitton, J., Montgomery, M., L. Robison, L. 2009. Medical Screening Participation in the Childhood Cancer Survivor Study. Archives of Internal Medicine, 169: 454”. https://publons.com/review/227467/

Citar esta página como: Francisco H C Felix. (2016). Alternative types of academic publications. Zenodo. 10.5281/zenodo.50619

Referências:

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  6. Loureiro, Luiz Victor Maia, Callegaro Filho, Donato, Rocha, Altieres de Arruda, Prado, Bernard Lobato, Mutão, Taciana Sousa, Donnarumma, Carlos del Cistia, & Giglio, Auro del. Existe viés de publicação para artigos brasileiros sobre câncer?. Einstein (São Paulo), 2013; 11(1), 15-22. https://dx.doi.org/10.1590/S1679-45082013000100005

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