Definições sobre protocolos clínicos

pro·to·co·lo |ó|
substantivo masculino
1. Formulário.
2. Ata de conferências celebradas entre ministros plenipotenciários de diferentes nações, ou entre
os membros de um congresso internacional.
3. Registro em que o escrivão do juízo relata o que se passou na audiência.
4. Regulamento que se observa em alguns atos públicos.

"protocolo", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013,
http://www.priberam.pt/dlpo/protocolo [consultado em 23-03-2016].

Diretrizes clínicas: recomendações desenvolvidas de forma sistemática, com o objetivo de
auxiliar profissionais e pacientes, na tomada de decisão em relação a alternativa mais adequada
para o cuidado de sua saúde em circunstâncias clínicas específicas. São desenvolvidas com o
objetivo de sintetizar as evidências científicas em relação à prevenção, diagnóstico,
tratamento e reabilitação, sistematizando o conhecimentocientífico em relação a determinado
agravo e propondo recomendações para o atendimento efetivo e seguro dos pacientes nas condições
clínicas explicitadas. As diretrizes clínicas, deste modo, são mais completas e detalhadas e
devem ser atualizadas a cada três anos. Os protocolos clínicos são adaptações das recomendações
e orientações das diretrizes para os serviços em particular e definem fluxos de atendimento e
algoritmos voltados para garantir o melhor cuidado em determinado serviço de saúde. Fixam-se,
os protocolos clínicos, numa parte do processo da condição ou doenca e, em geral, num único
ponto de atenção à saúde.

Protocolos clínicos (definição 1): rotinas dos cuidados e das ações de gestão de um determinado
serviço, equipe ou departamento, elaborados a partir do conhecimento científico atual,
respaldados em evidências científicas, por profissionais experientes e especialistas em uma dada
área, e que servem para orientar fluxos, condutas e procedimentos clínicos dos trabalhadores dos
serviços de saúde.

Protocolos clínicos (definição 2): conjunto de diretrizes, de estratégias, de critérios e de
pautas, provenientes da revisão sistemática da evidência científica disponível e de uma avaliação
profissional, apresentado de maneira estruturada e elaborado com o objetivo de ajudar os
profissionais de saúde e os pacientes em suas decisões. Nota: nos protocolos clínicos são
estabelecidos claramente os critérios diagnósticos de cada doença, o tratamento preconizado,
com os medicamentos disponíveis nas respectivas doses corretas, os mecanismos de controle,
o acompanhamento e a verificação de resultados e a racionalização da prescrição e do
fornecimento dos medicamentos.

Fonte: Implantação de diretrizes e protocolos clínicos, E-EFT-01, Agência Nacional de Saúde
Suplementar - ANS, Ministerio da Saúde do Brasil, novembro de 2012.

Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas - PCDT


Os PCDT têm o objetivo de estabelecer claramente os critérios de diagnóstico de cada doença, o
algoritmo de tratamento das doenças com as respectivas doses adequadas e os mecanismos para o
monitoramento clínico em relação à efetividade do tratamento e a supervisão de possíveis efeitos
adversos. Observando ética e tecnicamente a prescrição médica, os PCDT, também, objetivam criar
mecanismos para a garantia da prescrição segura e eficaz. Portanto, no âmbito do Componente
Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF), os medicamentos devem ser dispensados para os
pacientes que se enquadrarem nos critérios estabelecidos no respectivo Protocolo Clínico e
Diretriz Terapêutica (Ministério da Saúde do Brasil).

Protocolo (definição de trabalho deste projeto): rotinas de tratamento de doenças neoplásicas cerebrais baseadas em ensaios clínicos de grupos cooperativos nacionais ou internacionais. O esquema terapêutico é apresentado as per o descrito no protocolo de pesquisa dos ensaios clínicos nos quais ele se baseia. Mais de um protocolo de pesquisa de ensaios clínicos pode ser usado para embasar cada protocolo de tratamento de nosso serviço. Adaptações são feitas baseadas na melhor evidência científica disponível e nas particularidades locais de nosso serviço. Os pacientes não são incluídos em nenhum dos ensaios clínicos, nem recrutados para nenhuma outra pesquisa clínica. O recrutamento para pesquisa clínica pressupõe a não inclusão dos pacientes nos tratamentos descritos nestas rotinas.

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