Glioblastoma em adultos responde melhor a doses altas de QT com RT

24 Abril 2009

Um estudo recentemente publicado no Journal of Clinical Oncology demonstrou a eficiência de um regime de doses aumentadas de temozolamida e lomustina, associadas à radioterapia (RT) craniana, em pacientes com glioblastoma multiforme recém-diagnosticado. Metade dos pacientes (4 de 8) tratados com dose de lomustina 10% maior que a recomendada e dose de temozolamida 50% maior, além de RT, obtiveram sobrevida prolongada (seguimento de 56 meses) sem recidiva. Tais resultados são encorajadores, por serem bem superiores aos conseguidos com terapia convencional. Embora o número pequeno de pacientes não permita conclusões definitivas, os autores do estudo sugerem que ensaios clínicos com as doses aumentadas são necessários. Um dado importante deste estudo foi que os pacientes que apresentavam metilação do gene da MGMT (uma enzima que confere resistência a agente alquilantes) tiveram melhor sobrevida. Isso traz à tona a importância futura que a estratificação dos pacientes de acordo com marcadores epigenéticos como esse poderá ter no prognóstico. A toxicidade do esquema, todavia foi preocupante. Leia mais aqui.
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